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Especialmente a partir da segunda metade dos anos 1990, a digitalização potencializou o acesso no mesmo dispositivo a conteúdos que antes eram oferecidos em equipamentos tecnológicos específicos (inclusive em relação a materialidades associadas a ações práticas da vida cotidiana). Defende-se aqui que esse acesso unificado tem promovido uma abstração de “formas culturais”, acarretando potenciais desentendimentos durante a “decodificação” dos conteúdos acessados no gadget em uso. No artigo são apresentadas notas iniciais de framework conceitual em desenvolvimento que articula quatro perspectivas teóricas; extrapolação do que o autor intitulou anteriormente como experiência televisual, o framework experiência mediática almeja constituir alternativa para análises de materialidades comunicacionais para além do suporte tecnológico.