Políticas de tecnologias educacionais: interdisciplinaridades e práticas de inclusão digital
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0985/co.v28n1p5-30Palavras-chave:
Políticas públicas; Currículo interdisciplinar; Inclusão digital.Resumo
O trabalho propõe analisar as políticas de tecnologias educacionais Programa Nacional de Tecnologia Educacional – PROINFO e Programa um Computador por Aluno – PROUCA em diálogo com a interdisciplinaridade. Para abordar os programas como política, utiliza-se como referencial Ball e Bowe (1998) quando discutem o ciclo de políticas. A interdisciplinaridade como relação pedagógica e dialógica é discorrida a partir de Fazenda (2008) em colaboração ainda com Souza e Fazenda (2017), que relacionam tecnologias, currículo e interdisciplinaridade. A discussão sobre inclusão digital como processo de apropriação das tecnologias digitais de forma ativa, participativa e propositiva é contemplada por Pereira (2006) e Bonilla (2005). Conduziu-se a pesquisa a partir de análise documental em documentos oficiais dos programas governamentais. Além disso, um formulário eletrônico foi elaborado e enviado a três docentes de duas escolas públicas, atores de tais propostas. Os resultados evidenciam que as propostas dos programas se apresentam propícias ao desenvolvimento de práticas interdisciplinares, todavia, as lacunas sentidas pelos docentes no contexto da prática, ecoam como fator desfavorável à imersão das tecnologias digitais sob a perspectiva interdisciplinar.
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