Representações sociais e mapas afetivos: vivências juvenis na escola pública
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0985/co.v28n1p153-170Resumo
Este estudo objetivou discutir as Representações Sociais produzidas pelos estudantes a partir do seu ambiente escolar. Para isso, utilizamos o Instrumento Gerador dos Mapas Afetivos com 73 estudantes de uma escola pública de ensino médio da cidade de Sobral. Para a análise dos dados utilizamos como ferramenta o software IRAMUTEQ e a Análise de Conteúdo de Bardin, tendo como base a Teoria das Representações Sociais. Os resultados indicam que as representações construídas pelos estudantes trazem a escola como espaço de sentimentos conflitantes, ora traduzindo um lugar de acolhimento e sociabilidade, e ora revelando um local gerador de sofrimento psíquico através das cobranças reservadas a esses alunos, permeadas ainda pela possibilidade de construção de futuros. Concluímos observando que, embora seja geradora de sentimentos paradoxais, a escola se apresenta como um importante espaço de produção de subjetividades e representações, fruto de criações coletivas e perspectivas individuais que atravessam a juventude nela inserida.
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