Sentidos da infância na modernidade: um percurso no limiar entre a filosofia e a educação
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0985/co.v29n2p145-162Resumo
Este estudo de natureza teórica tem por objetivo compreender a construção da noção moderna de infância, relacionando-a as transformações sócio históricas que atualizaram o lugar da criança no mundo moderno. A partir pergunta “qual a modernidade da infância?”, foi constituído um conjunto de reflexões baseados em fontes que transitam no limiar entre a filosofia e a educação. O referencial teórico analisado evidenciou mais de uma condição possível para a ideia de infância. Neste sentido, foram encontradas uma infância da falta; outra proletária; ainda uma para o devir; aquela cidadã; uma repleta em si mesma; uma mais, alegórica, lição para o adulto. Em tal contexto, cconsidera-se que a infância a qual se reivindica como moderna foi a primeira a conceber a criança como indivíduo e vem sendo delineada pela visão burguesa de mundo e suas contradições. O seu estatuto foi constituído com a ajuda da ciência e sua formação balizada por especialistas de muitas áreas do conhecimento que se ocuparam dela, a infância, como objeto de pesquisa e intervenção. A investigação demonstrou que uma chave de pensamento para se compreender a modernidade da ideia de infância está na atualização feita dela, pelos modernos, inaugurando novas concepções e possibilidades de ação no mundo para a criança.
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