Resumo
Este artigo objetiva trazer discussões e apontamentos, sobre a formação docente contínua e a (auto)formação de professoras alfabetizadoras que atuam nos anos iniciais da educação básica e na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Utilizamos como opção metodológica e epistêmico-política a pesquisa narrativa e os estudos e pesquisas nos/dos/com os cotidianos. Apresentamos reflexões que temos tecido em nossas pesquisas de doutoramento com os nossos personagens conceituais, a partir das questões e dúvidas que estes nos apresentam, sejam eles autores/as, documentos, os cotidianos escolares ou os seus ‘praticantespensantes’. Dialogamos com documentos históricos, políticas públicas e com as redes educativas que formamos e que nos formam. Entendemos a alfabetização como componente essencial do direito à educação e a discutimos a partir de organismos internacionais e a partir de algumas políticas e programas de alfabetização efetivados no Brasil. A modalidade Educação de Jovens e Adultos é abordada reconhecendo os traços de exclusão que caracterizam seu público. Nossos estudos têm apontado que a formação contínua e (auto) formação de alfabetizadoras estão inter-relacionadas às suas experiências, aos ‘saberesfazeres’ tecidos nos cotidianos escolares e seus saberes acadêmicos. A abordagem (auto) biográfica e as narrativas, como metodologia, podem desinvisibilizar tais formações, como epistemologia outra diversa da racionalidade técnica.

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