História da Educação & Literatura: memórias sobre Dona Lonita em Diário de Bitita (1977)
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-1043/el.v27n1p245-271Resumo
Este artigo propõe uma reflexão sobre a presença de professoras e professores na literatura brasileira, especialmente naquelas de caráter auto(biográfico). Compreende-se que a presença dessas figuras na escrita literária carrega significados e intencionalidades, firmando-se na intersecção entre História e memória. São desenvolvidas ponderações sobre o uso da Literatura como fonte e sobre o papel fundamental da memória na produção historiográfica. Entende-se a Literatura não apenas como um produto da cultura material escolar, mas também como uma denúncia de histórias de vida, impondo-se como registro auto(biográfico). A investigação utiliza, principalmente, a obra Diário de Bitita, publicada em 1977 e escrita por Carolina Maria de Jesus. Focaliza-se a representação e o papel de uma professora cujas ações refletem o contexto histórico vigente e determinados preceitos educativos da época, revelando como a auto(biografia) presente na literatura pode ser uma importante fonte para se comprrender aspectos da História da Educação. Problematizar a docência na literatura proporciona confrontos importantes para uma melhor compreensão da prática do magistério em diferentes tempos e lugares.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Educação & Linguagem
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.