Educação como situação gnosiológica e via para pensar complexo
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0985/el.v24n2p175-192Palavras-chave:
Educação. Escola. Estágio.Resumo
Esse artigo apresenta reflexões em torno da obra ‘Extensão ou comunicação?’, de Paulo Freire (2013), que foi inspiração para a elaboração de projetos desenvolvidos na Escola Municipal João Paulo I, no município de Goiânia/Goiás, em parceria com o Estágio Curricular Obrigatório do curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás – UFG. O estudo da obra de Paulo Freire nos mobilizou a pensar o ato pedagógico como um ato gnosiológico com potencialidade para auxiliar o ser humano em seu processo de humanização, bem como impulsionar o esforço coletivo de construção de uma sociedade democrática que contribua para o enfrentamento das desigualdades e injustiças. Para tal, recorre-se ao sentido gnosiológico do termo extensão, para além dos equívocos de estender ações e da alienação da ignorância. A reflexão valoriza e respeita o lugar simbólico de pertença de cada pessoa no mundo sem que se imponha a compreensão de quem chega, em uma relação que se inicie como seres humanos em processo de autorreconhecimento, de produção coletiva e de transformação. Os projetos educativos desenvolvidos na Educação de Adolescentes, Jovens e Adultos - EAJA e apresentados nessa publicação tiveram a intenção de pensar complexo (MORIN, 2011) sobre metatemas, ou seja, temas fundamentais para rever os caminhos da humanidade.
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