O BUDISMO ENGAJADO DE TÀI XŪ E O HORIZONTE DA TERRA PURA
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-1078/er.v39n3pe2025-025Palavras-chave:
budismo engajado, teoria de rede inter-relacional, movimento do evangelho social, horizonte da terra puraResumo
Em uma época em que o budismo chinês era considerado pela cultura popular como reservado a mortos e fantasmas, o Mestre Tài Xū, baseado no fluxo de elementos do budismo Mahāyāna e do cristianismo do movimento do Evangelho Social, constrói uma rede inter-relacional com uma nova identidade que se instaura por meio de engajamento em ações políticas e sociais para “estabelecer a Terra Pura no reino dos humanos”. Perpassando a transição de dois séculos, essa rede de novos princípios, que foi chamada de budismo engajado, se ramificou em diversos novos fluxos culturais, e alcançou vários países pelo mundo, mas não sem resistência, pois não são poucos os críticos que sugerem a ineficiência das ações que buscam mudar as condições sociais materiais. Por meio da perspectiva da filosofia hermenêutica contemporânea da Teoria de Rede Inter-relacional, analisamos a questão por meio de dois importantes conceitos, que funcionam como eixos no budismo Mahāyāna: a bodhicitta (determinação de alcançar a plena iluminação como elemento individual), e buddhakṣetra (a determinação de realizar o modelo de sociedade no horizonte da Terra Pura de modo social e material). Com isso esperamos contribuir para uma análise menos reducionista da efetividade das ações realizadas pelo movimento do budismo engajado.
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