História antiga do pensamento em psicossomática
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0985/mu.v30n1p97-103Palavras-chave:
Psicossomática; História; Dualismo.Resumo
Neste texto empreendemos esforços no sentido de compreender o significado do conceito de psicossomática. Esta iniciativa se sustenta frente suas diferentes concepções, contradições e desvios; vamos explorá-los em seu percurso histórico e epistemológico, na esperança de que este procedimento possa lançar alguma luz sobre este campo. Tomamos como norte a ciência histórica que se define em relação a uma realidade sobre a qual se indaga; uma atitude de quem quer entender as coisas nas suas mútuas conexões. Esta perspectiva da história será predominantemente narrativa e de conveniência. A civilização ocidental tem como alicerce fundamental a forma de pensar da Grécia Clássica, situada nos séculos V e IV a.C.; os conceitos essenciais da filosofia e do pensamento científico são oriundos daquele pensamento helênico, em que problemas básicos foram formulados e são válidos ainda hoje. Ao contar esta história através de alguns de seus personagens, daremos uma especial atenção à articulação entre o corpo e os processos mentais, classicamente denominadas de monismo e dualismo. Poderemos apreender que, se a forma de pensar da civilização ocidental tem seus alicerces na Grécia antiga, sua argamassa foi consolidada pelos mais de mil anos da Idade Média, do século V ao século XV d.C., de onde se destacam Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Conhecer esta história nos ajudará a compreender o pensamento da psicossomática, seus esforços e as resistências encontradas, que são por ela representados na tentativa de superação do dualismo.
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