Reconstruindo a tessitura comum com diálogo, luta e amorosidade
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0985/el.v24n2p107-123Palavras-chave:
Diálogo, Diversidade, Complexidade, Paulo Freire, Edgar Morin.Resumo
Numa homenagem ao centenário de Edgar Morin e Paulo Freire, o presente artigo apresenta uma reflexão sobre suas propostas filosóficas e teórico-metodológicas, e tem como objetivo motivar o leitor a conduzir sua práxis por caminhos de tessituras, diálogos e liberdade, possibilitando olhar a ação pedagógica como um lócus construído por todos, em sua diversidade e singularidade. Para além da comemoração, cabe-nos, sempre, refletir, à luz das contribuições de tais autores, postulados que nos permitam construir novos paradigmas sociais e educacionais que contribuam com a ruptura de ações e posturas desumanas que desconsideram e silenciam o mundo da diversidade humana. Como, a partir de Freire (2019), entendemos que a presença no mundo é a de quem nele se insere, questionamos nosso “lugar” no mundo e toda a nossa condição humana, o que implica em questionar nossa posição no mundo (MORIN, 2000). Nesta perspectiva, a educação surge como um trunfo indispensável à humanidade na construção dos ideais da paz, da liberdade e da justiça social, uma vez que compreendemos que estamos a fazer continuamente o mundo que nos faz, logo, nós e o mundo somos um todo complexo no qual o desenvolvimento da competência humana para a diversidade deve estar articulado ao pensar e ao agir, teoria e prática, incluindo ações dialógicas e emancipadoras do mundo e das pessoas diante de seus múltiplos desafios.
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