Práticas integradoras e inclusivas na educação infantil como alternativa à medicalização do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (tdah), sob o olhar da complexidade
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0985/el.v26n1p87-104Resumo
Este artigo discute a temática da medicalização dos problemas de aprendizagem na educação infantil com base em Práticas de Aprendizagem Integradoras e Inovadoras que se fundamentam na epistemologia da Complexidade. É um estudo bibliográfico que busca refletir sobre o processo de patologização do comportamento e da aprendizagem da criança pequena, como também se propõe a pensar na construção do fenômeno da dificuldade de aprendizagem na escola. Discorre sobre fatores que determinam muitos encaminhamentos para profissionais da medicina que, apontam para o diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e/ou Hiperatividade (TDAH). As reflexões ponderam sobre a medicalização como uma das causas do processo de patologização dos problemas de aprendizagem, e esperam das intuições escolares novas posturas e práticas pedagógicas, em que sejam respeitadas a cultura, o meio social e a complexidade dos sujeitos. O texto aponta ainda, para a importância de um trabalho escolar em parceria com a família visando fortalecer a interação escola-meio de modo a se estabelecer propostas educacionais abertas, transdisciplinares e diversificadas. Entende-se que a partir de práticas integradoras e inclusivas, a escola pode favorecer a aprendizagem e minimizar o processo da medicalização de crianças com inadequado diagnóstico de TDAH. Espera-se que os profissionais da educação assumam novos posicionamentos em relação ao ensino e aprendizagem na primeira infância.
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