Vol. 32 Núm. 2 (2024): Mudanças - Psicologia da Saúde, jul.-dez.
Artigos

PERCEPÇÃO DOS INDIVÍDUOS COM SEQUELAS DE COVID-19: UMA COMPARAÇÃO ENTRE PARTICIPANTES COM E SEM SINTOMAS ANSIOSOS E DEPRESSIVOS EM 2023

Susana de Oliveira Santana
Universidade Federal de Sergipe
Biografía
Luiz F. Melo
Universidade Federal de Sergipe
Biografía
André Faro
Universidade Federal de Sergipe
Biografía

Publicado 2025-03-25

Palabras clave

  • Percepções,
  • Evocações,
  • Covid-19,
  • Ansiedade,
  • Depressão,
  • Saúde Mental
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Cómo citar

de Oliveira Santana, S., F. Melo, L., & Faro, A. (2025). PERCEPÇÃO DOS INDIVÍDUOS COM SEQUELAS DE COVID-19: UMA COMPARAÇÃO ENTRE PARTICIPANTES COM E SEM SINTOMAS ANSIOSOS E DEPRESSIVOS EM 2023. Mudanças: Psicologia Da Saúde, 32(2), 53–65. https://doi.org/10.15603/2176-1019/mud.v32n2p53-65

Resumen

Esse estudo comparou as evocações sobre o termo “Covid-19” entre pessoas que declararam estar com sequelas de Covid-19, de acordo com a presença ou não de sintomas ansiosos e depressivos, num levantamento realizado em março de 2023 no Brasil. A amostra foi composta por 418 pessoas, com pessoas provenientes de todas as regiões do país. Adotaram-se como instrumentos um questionário sociodemográfico e clínico, uma escala para medir sintomas do Transtorno de Ansiedade Generalizada (GAD-7), outra para medir a sintomatologia depressiva (PHQ-9) e uma pergunta estímulo solicitando aos participantes a manifestação de palavras, objetos e lembranças que viessem à mente a partir do termo indutor Covid-19. Os dados foram coletados por meio de um questionário on-line. As informações das escalas de ansiedade e depressão foram analisadas com o auxílio do programa JASP e as percepções, por meio do software OpenEvoc 0.95. Os grupos foram divididos entre G1 - com ansiedade e depressão, G2 - ou com ansiedade ou com depressão e G3 sem ansiedade e sem depressão. Os resultados mostraram que a Covid-19 foi percebida como uma doença relacionada ao medo e pesar, mas com impactos diferentes entre os grupos conforme a sintomatologia. O maior impacto emocional foi percebido entre os participantes com dupla sintomatologia. Concluiu-se que esse grupo foi mais vulnerável ao acúmulo de estressores oriundos da pandemia.