JUSTIÇA SOCIAL INTERDEPENDENTE
ÉTICA BUDISTA GELUG E EDUCAÇÃO DE GÊNERO NO ENFRENTAMENTO DE VIOLÊNCIAS INTERSECCIONAIS
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-1078/er.v39n3pe2025-032Palavras-chave:
Gênero, Violência, Interseccionalidade, Dalai Lama, Emoções Destrutivas, Budismo GelukResumo
O artigo discute como a educação para a diversidade, fundamentada na experiência brasileira e no conceito de interseccionalidade de Kimberlé Crenshaw, pode contribuir para a justiça social a partir do reconhecimento das emoções destrutivas, conforme a ética proposta pelo XIV Dalai Lama. Inspirando-se na ciência da mente budista, o texto articula saberes do campo de gênero, raça e classe para demonstrar que as desigualdades sociais não se limitam a dimensões estruturais, mas também emocionais, sustentadas por sentimentos coletivos pertencentes às famílias do apego, raiva e ignorância. A educação, nesse sentido, é compreendida como prática ética capaz de transformar emoções destrutivas em compaixão e empatia, promovendo a convivência respeitosa entre as diferenças. Ao integrar a perspectiva budista Geluk e a perspectiva de gênero, o artigo propõe uma pedagogia da interdependência, na qual o cuidado e o reconhecimento mútuo são caminhos possíveis para o enfrentamento das violências interseccionais. Essa perspectiva permite entender a educação para a diversidade como um processo de justiça social estrutural, capaz de intervir nas bases culturais e emocionais que sustentam a exclusão.
Palavras-chave: Gênero, Violência, Interseccionalidade, Dalai Lama, Emoções Destrutivas, Budismo Geluk
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Estudos de Religião

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

