“JÁ NÃO SOU MAIS INVISÍVEL”:
A UNIDADE AFETIVO-COGNITIVA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
DOI:
https://doi.org/10.15603/1679-8104/ce.v24n2e2025-009Palavras-chave:
Educação de Jovens e Adultos, Psicologia Histórico-Cultural, Unidade Afetivo-CognitivaResumo
O objetivo deste artigo é apresentar uma pesquisa desenvolvida para a conclusão do curso de Psicologia que buscou compreender e analisar como a unidade afetivo-cognitiva se expressa em estudantes da Educação de Jovens e Adultos em processo de alfabetização. Tendo como estofo teórico-metodológico os estudos de Vigotski e a Psicologia Histórico-Cultural, a coleta de dados contou com a realização de entrevistas semiestruturadas junto a três estudantes da Educação de Jovens e Adultos de uma cidade no interior do estado de São Paulo. Analisando os dados por meio da metodologia dos núcleos de significação, foi possível identificar vivências socioculturais potencialmente atreladas à busca e permanência dessas pessoas pela educação formal e, dessa forma, analisar como a unidade afetivo-cognitiva pode ser entendida como força motivadora para o contexto de alfabetização. A partir disso, entende-se a importância de que os aspectos afetivos sejam tomados enquanto objeto de estudo pela Psicologia e pela Educação para que possam ser utilizados a favor da aprendizagem, levando em conta a influência dos elementos sociais na construção do conhecimento. Constata-se ainda a inegável influência que a unidade afetivo-cognitiva desempenha sobre o desenvolvimento humano como um todo, ao passo que é dialeticamente determinada por ele.
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