CRÔNICA DA CÚPULA DOS POVOS
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-1078/er.v39n2pe2025-024Palavras-chave:
Cúpula dos Povos, Justiça Climática, Movimentos socioambientais, religião e meio ambiente, COP 30Resumo
O artigo apresenta uma crônica analítica da Cúpula dos Povos realizada em Belém durante a COP 30, situando-a na trajetória histórica das cúpulas e fóruns socioambientais desde a Rio 92, com atenção especial aos documentos, sujeitos coletivos e disputas em torno da justiça climática. Descreve os eixos estruturantes da Cúpula, seus gestos simbólicos (barqueata, banquetaço, vigília macroecumênica, marcha) e a participação de organizações religiosas, em particular igrejas cristãs, redes ecumênicas e iniciativas de educação ambiental. Analisa ainda o Tapiri ecumênico como espaço singular de articulação entre fé, política e justiça climática, e releva as principais propostas do documento final, que enfatizam a superação dos combustíveis fósseis, o protagonismo dos povos e a construção de cidades justas e periferias vivas.
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